quinta-feira, 2 de junho de 2011

EM BUSCA DA IDENTIDADE

Desde a infância, o homem busca sua identidade dentro de um grupo. Primeiro os clubes do Bolinha e da Luluzinha. Meninos e as meninas vivem em seu próprio universo buscando unir-se por afinidade e ao mesmo tempo proteger-se dos ataques do time adversário.

Porém, com o passar dos anos, percebem que já não é mais interessante isolar-se do sexo oposto. Vão expandindo seus horizontes e descobrindo novos clubes. Cabe agora ingressar num novo círculo de amizades o qual seja capaz de preencher os espaços criados pelos seus desejos e gostos. Mas qual deles? Os religiosos empenham-se na busca pela salvação eterna; os atletas competem em busca de recordes; os trabalhadores produzem e vendem sustentando e servindo a população, os artistas regam a alma do mundo com sua sensibilidade; e por aí segue uma listagem infinita de grupos.

Mesmo para quem acha que há pessoas que vivem isoladas sem participar de qualquer conjunto social, engana-se; pois todos, mesmo que inconscientemente, fazem parte de algum grupo. Há, na escola, o grupo de estudantes e professores; no hospital, os enfermos e médicos; no supermercado, os clientes e atendentes; no trânsito os pedestres e motoristas; numa nação, os cidadãos e os políticos.

Independentemente do grupo a que você pertença: desempregado ou trabalhador, eleitor ou político, estrangeiro ou brasileiro, flamenguista ou colorado, católico ou protestante; o importante é a experiência que se vivencia e as amizades que se constroem ao longo da curta passagem humana pela Terra.

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